Parece mentira que o
céu seja tão largo
e que as gotas da
chuva alimentem o mar,
que a floresta se
estenda na fundura da terra
e que a vida
floresça com a luz e o ar.
E é neste contexto
de grandes dimensões,
que por vezes perco
o tempo em questões irrelevantes.
Quantas coisas da
minha existência me restam por fazer
e que pequena me
sinto neste mundo tão grande.
E além de que a
realidade se vire sintética,
que o decorrer dos
factos me desvirtuem
e o tempo domine as
minhas decisões,
eu sigo a me
fascinar com o percurso das nuvens.
Continuo a me
hipnotizar como o vento que corre,
embora esta
infraestrutura se volte complexa,
mesmo que a
guloseima da alma seja a última da fila
e faça que as
minhas energias se desvaneçam.
São essas simplezas
que permanecem na ausência,
que ficam invisíveis
aos olhos da rotina,
as que ambiciono
conservar com essência pura
Ningún comentario:
Publicar un comentario